QUE VERGONHA DE PAÍS
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE !
Mais uma Golpada - ERSE... querem ler...?!
- ...Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor J. Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores.
Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim.
Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo:
... «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?»
- E eu respondo: «Pois disse! ... Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!»
E você volta a questionar-me:
... «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?»
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE».
E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos»
(ou seja "pescadinha de rabo na boca"...!)
Ou seja:
Sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor:
o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos.
- Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelentes governantes. (outros iguais, só qua ainda naão se sabe..!)
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas voltemos à nossa história.
- O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe:
- Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE?
A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro:
«Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?»
Parece que não...!?!
A coisa funciona assim:
-Após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. (háá, mas...) Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja...
a ERSE não serve para nada !
- Ou serve, serve para apenas gastar somas astronómicas com os seus administradores.
Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?
Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino,( nem sei se lhe faltaram os cornos...?), e aguentará tão pesada tanga?
E tão descarado gozo?
Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação. - Por mim falo, e escrevo - Eu estou indignado!
Já agora façam lá o favorzinho de reenviar para a V/ lista de amigos, pelo menos sempre se fica a saber de coisas importantes que retiram toda a credibilidade a esta cambada de MALANDROS deste País que de País só acho que tem é o nome, (até alguém o vender) ...e só começa a figurar o nome.
QUE VERGONHA DE PAÍS !!
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Latitude: 38°25'19"N
Longitude: 9°15'07"E
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Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE !
Mais uma Golpada - ERSE... querem ler...?!
- ...Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor J. Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores.
Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim.
Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo:
... «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?»
- E eu respondo: «Pois disse! ... Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!»
E você volta a questionar-me:
... «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?»
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE».
E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos»
(ou seja "pescadinha de rabo na boca"...!)
Ou seja:
Sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor:
o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos.
- Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelentes governantes. (outros iguais, só qua ainda naão se sabe..!)
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas voltemos à nossa história.
- O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe:
- Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE?
A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro:
«Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?»
Parece que não...!?!
A coisa funciona assim:
-Após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. (háá, mas...) Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja...
a ERSE não serve para nada !
- Ou serve, serve para apenas gastar somas astronómicas com os seus administradores.
Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?
Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino,( nem sei se lhe faltaram os cornos...?), e aguentará tão pesada tanga?
E tão descarado gozo?
Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação. - Por mim falo, e escrevo - Eu estou indignado!
Já agora façam lá o favorzinho de reenviar para a V/ lista de amigos, pelo menos sempre se fica a saber de coisas importantes que retiram toda a credibilidade a esta cambada de MALANDROS deste País que de País só acho que tem é o nome, (até alguém o vender) ...e só começa a figurar o nome.
QUE VERGONHA DE PAÍS !!
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Latitude: 38°25'19"N
Longitude: 9°15'07"E
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1 comentário:
Hei mate,
Eu nao estou indignado, pois deixei de me indignar com o que se passa por ai 'e tudo tao 'a descarada e evidente que nao perco mais a minha energia. Existem fortes forcas na nossa sociedade que controlam ao pormenor tudo o que se passa por ai e infelizmente controlam os destinos de todos n'os. Enfim o povo portugues tem o que merece, pois ecolhe ter maus gestores, maus lideres, maus politicos e ainda por cima com tanta falta de qualidade ainda se sentem optimistas e com a sensacao de que tudo vai mudar no futuro. Como que se as coisas mudassem assim ...like that! Sem um plano de desenvolvimento para o pais, sem reformas realmente de base e sem os politicos pensarem a objectivos a curto prazo e no funso sem ninguem ser remunerado pelo performance que tem.
Esse povo ( o meu povo) faz-me lembrar os livros do Asterix quando eu era puto, aquela pequena vila l'a para os lados da G'alia em que eles eram totalmente fechados para o resto do mundo e nao permitiam a entrada da globalizacao ("os romanos"), aquelas duas figuras de bigode um muito pequenino, tipo tuga xica esperto (asterix) e outro gordo que nem um texugo( o obelix). Viviam focados em eles mesmos, baseados numa eficaz pocao magica que para n'os seria a CEE, mas que nesta historia real j'a deu o que tinha a dar e j'a fechou a torneira, aproveitamos essa pocao magica? Nao! Nao houve reformas estruturais e nao criamos um ambiente favorável 'a competitividade empresarial.Antes derretemos e engordamos os cofres de muitos empres'ario deste pais.
Há muitos princípios de gestão que podem passar para o Estado mas que ninguem ter tomar a iniciativa pois isso coloca em risco muita gente que nao sabe o que 'e trabalhar, nao sabe estar nesta economia mundial e nao sabe como enfrentar o desafio.
Assim fazem leis internas de garantia da sua pp subsistencia. QUE VERGONHA!
Obrigado KIKO pela informacao
Nuno
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