16/09/08

Day #84

" The cure for boredom is curiosity. There is no cure for curiosity."

- Hoje mais um dia de final de Verão!

- É muito bom poder andar nestas temperaturas, apesar do dia acabar mais cedo com o Sol a esconder-se mais cedo, mas podemos tirar ainda uma boa energia, ficar bem disposto, e com animo para chegar ao fim de semana.. !

- Gostava de poder ter Verão todo o ano. Todas as pessoas ficam mais bem dispostas, é muito bom para manter a boa dispoição e dá força para combater os pequenos ou grandes problemas a resolver do dia- a-dia.


...falando de problemas do dia-a-dia, encontrei um artigo que realmente espelha muito bem a razão da falta de qualidade de vida, ter boa disposição, ou aliás, a razão porque perdemos a boa disposição e energia para chegar ao final do dia a pensar que vale a pena o esforço, ver esperrança e procurar soluções em vez de só apontar problemas e a culpa para os outros.

- Em vez disso poderíamos ver tudo de outra forma, não ser mais um dia, mais um esforço inglório, que nos leva ao desespero e à quebra de valores, stress, não gostar de nós e perder a esperança de um dia melhor... bem.. tudo que nos faz muito mal... !

- Começa por o local onde vivemos, logo a nossa casa, é o nosso castelo, a base, e dai vem um rio de consequências, ora leiam:

"Lei das rendas, tudo na mesma...

As mudanças na lei do arrendamento, limpa a poeira gerada pela comunicação governamental, não resolveram o problema fundamental: a elevada possibilidade do proprietário se ver privado do seu bem e do seu rendimento em caso de conflito.
Hoje, como no passado, se o mercado de arrendamento de casas estivesse a funcionar bem, a crise imobiliária tinha ali um importante aliado para ser menos grave do que é.

As rendas das casas vão ser actualizadas em 2,8% a partir de Janeiro.
Mas o que é feito da perspectiva criada pelo Governo de redinamização do mercado de arrendamento, de recuperação dos imóveis, de actualização das rendas?

Nada de substancial se mudou com a nova lei.
Perdeu-se tempo, gastaram-se recursos e construiu-se uma complexa teia burocrática que a ninguém serve. Algumas autarquias avisaram o Governo, mas ninguém as ouviu, em parte devido à má imagem que têm criado com os seus investimentos feitos de "rotundas e centros culturais".

O Governo parece ter ficado concentrado na receita financeira do Estado e muito pouco no que gera efectivamente receita, a criação de valor.
Não foi criado mais valor, apenas em alguns casos o Estado garantiu uma fatia maior do mesmo valor. Lamentável."

- Até aqui todos vemos... agora vejam o que realmente provoca, se naão é verdade?

continuação...

"A lei das rendas, ao assumir o papel de rede social que deve caber ao Estado, tem sido responsável por uma longa lista de efeitos que restringe e até destrói a capacidade do país crescer mais.

A distorções estão à vista.
Os portugueses foram quase todos obrigados a comprar casa, a construção de habitação invadiu furiosamente todos os espaços à volta das grandes cidades com os excessos que hoje se vêem, as casas no centro das grandes cidades degradam-se ou porque os proprietários empobreceram ou porque lhes é mais favorável esperar que tudo caia para construir de novo e vender, a qualidade de vida degradou-se com o peso das longas distâncias entre o trabalho e o emprego, a desejada mobilidade das pessoas para os sítios onde há empregos fica limitada pela raiz criada pela hipoteca da casa, as famílias endividaram-se para ter uma casa e, não menos importante, desapareceu uma das clássicas aplicações de poupança, em casas para arrendar e assim garantir mais um dinheirinho para a reforma tão importante neste tempo em que o Estado garante cada vez menos apoio.

São os efeitos perversos de dificultar o despejo e limitar o aumento das rendas que governos sucessivos justificam com declarações piedosas sobre os mais desfavorecidos.
‘Que querem?’
– perguntarão retoricamente
– ‘Querem que se ponha na rua a viúva de 80 anos que quase não anda ou a senhora com o filho deficiente?’
Claro que ninguém quer isso.
Claro que ninguém quer ver o triste espectáculo a que assistimos neste último ano nos Estados Unidos com homens armados a despejar de casas famílias que entram com os seus haveres para carros velhos e não têm para onde ir.

Mas entre a violência do que se passa nos Estados Unidos e a apropriação de bens e rendimentos privados para pagar o apoio social vai uma enorme distância. Todos nós, por aqui, pagamos mais impostos do que nos Estados Unidos, exactamente para o Estado resolver os problemas com esse dinheiro e não com recursos que são sacados disfarçadamente.

Uma lei das rendas só tem de garantir que quem não paga é imediatamente e sumariamente despejado.
O Estado tem a habitação social para resolver o problema de quem não pode pagar.
Se não o faz, transfira essa função para cada um de nós.
Todos ganham mais, mesmo a viúva, se o problema da viúva for resolvido pela sociedade e não por quem tem casas para arrendar.

Por: Helena Garrido
"

....

- Realmente, é impressionante a "bola de neve" de efeitos que faz um assunto, que secalhar nem damos atenção quando se ouve ou vê noticias sobre o assunto.

- Nada como prever o que nos pode acontecar e nao deixar a febre consumista nos invadir, e tentar manter a boa disposição, bom humor, e positivismo para fazer mais e melhor!


Have a coke!

...tenha um dia mais bem disposto!
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POSITIVE QUOTES OF THE DAY !!
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Decide on what you think is right, and stick to it.
-- George Eliot (1819-1880) English Novelist


First say to yourself what you would be; and then do what you have to do.
-- Epictetus (55-135 AD) Greek Philosopher


Blessed is he who carries within himself a God, an ideal, and obeys it.
-- Louis Pasteur (1822-1895) French Scientist


There is only one success - to be able to spend your life in your own way.
-- Christopher Darlington Morley (1890-1957)


People are always blaming their circumstances for what they are. I don't believe in circumstances. The people who get on in this world are the people who get up and look for the circumstances they want, and, if they can't find them, make them.
-- George Bernard Shaw (1856-1950) Irish Playwright


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Latitude: 38°25'19"N
Longitude: 9°15'07"E

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